terça-feira, junho 25, 2013

Só..

Atrás dos meus 52 anos ainda mora uma menina....as vz ela me derruba, é como se a fortaleza da experiência dos anos fosse arremessada pra longe. Hoje fiquei assim. Olhos cheios d água,coração apertadinho, pensamento longe, fim de estrada. Solidão que bate a porta, por mais que se tente não sentir. Se voltar a razão tenho só motivos pra ser feliz, mas a menina insiste em aparecer e me devolver uma história não vivida. É como se sonhar fosse a única coisa que resta, ou lembrar apenas do se viveu. Essa menina, menina mesmo, tem um resquício de ingenuidade que me faz acreditar em fantasias. Apenas fantasias. Mundo irreal. Dor no coração...

sábado, junho 22, 2013

Oportunidades....

Oportunidade... A vida oferece tantas oportunidades de ser feliz. De fazer outros felizes. Mas o ser humano insiste em não ver. E assim se perde a grande oportunidade. Perde-se por medo, por egoismo, por alienação, por orgulho, por vaidade por descaso, por ignorância. Oportunidade de se conhecer, de conhecer bem alguém, de ser gente e tornar outros gente. Não sei porque o ser humano insiste em enganar, ludibriar, não respeitar o outro. Seria tão diferente se a coragem de ser honesto fosse sempre presente. Seria tão diferente se a transparência das intenções estivessem escritas na testa. A nossa passagem por este mundo é täo curta e temos a grande oportunidade de sermos autênticos, sinceros, leais, humanos, homens, mulheres, pessoas que fazem a diferença, se cada um estivesse individualmente no seu universo preocupado em ser honesto, coletivamente seria naturalmente honesto. Infelizmente a desonestidade começa já no universo individual. Quanto mais no interesse coletivo. Ninguém é feliz causando a infelicidade de outros. Roubando sonhos, destruindo oportunidades. São desde as pequenas atitudes até as grandes decisões. São nos pequenos atos que se demonstram grandes verdades. Atos que mudam vidas, constroem histórias, deixam marcadas presença. Mas se insiste em näo ver. É mais fácil se alienar, não se responsabilizar. As árvores balançam conforme o vento e ultimamente o homem se finge de árvore. E assim conforme o vento bate se muda o rumo da vida. Só que ventos furiosos destroem, arrasam, acabam com oportunidades. Felicidade é construída em cima das oportunidades, pequenas ou grandes, materiais, emocionais, mas sempre oportunidades. Vale a pena pensar o que estamos fazendo com as nossas....

linda demais...

quarta-feira, junho 12, 2013

O amor está no ar....

Hoje o amor está no ar. Acaba contagiando até quem não tem um amor. O bom dessa vida é que ela é suficientemente longa pra que todos vivam em algum momento esse tal amor. Aquele que nos tira o sono, que nos faz distraídos, que nos faz respirar fundo só de pensar na pessoa. Ahhh.. o amor.Aquele que nos deixa medrosos, corajosos, que nos faz melhores, que nos deixa sensíveis, que nos faz poetas, artistas, cantores. O amor.Quando amamos e somos amados, nos sentimos importantes, nos sentimos rainhas e reis, nos sentimos acolhidos protegidos maravilhosos, afinal alguém nos viu, nos escolheu.Somos únicos na vida de quem nos ama. O amor está no ar, amor que sempre merece ser celebrado. Amor que impulsiona a vida, que nos faz agradecidos por ela ser generosa e ter nos colocado a pessoa amada no nosso caminho. O amor nos faz mais tolerantes, mais generosos. Amor sempre vale a pena. Não importa quanto tempo dure. Então pra quem tem hoje um amor, aproveite. Pra quem não tem, aproveite também, pra lembrar que já viveu um grande e maravilhoso amor, recordar é reviver, e uma história de amor nunca se esquece. E não tem importância nenhuma que acabou, porque vivemos e fomos felizes naquele momento, afinal o que importa é que o amor está no ar....Ahhh esse tal amor...

segunda-feira, junho 10, 2013

Não espere seu amor se perder...por Luciana Chemim

Não espere o seu amor se perder Luciana Chemim Na semana dos namorados eu, apaixonada que sou pelo amor, não poderia deixar de rabiscar algo sobre o tema que remexe com nossos sentidos, faz vibrar nosso espírito, incendeia nossa alma, dilacera nossas certezas, acelera nosso batimento cardíaco e, no meu caso, provoca um festival de borboletas coloridas sacudindo as asas em meu estômago. Namorar é delicioso em qualquer época do ano, mas, vamos combinar que no inverno deveria ser obrigatório, por que, o ato em si, além de fazer bem a alma e colorir nossa face, ainda tem o poder de aquecer o corpo. E não é que o dia dos namorados ainda cai no inverno! Sorte de quem tem um amor pra se enroscar, trocar carinhos, promessas, afetos, planejar viagens, sonhos comuns, filhos, quem sabe e, por mais que pareça clichê, a data também soa perfeita para fazer aquele pedido que está engasgado desde a primeira vez em que vocês se entreolharam. Tá certo que não precisamos de data programada para declararmos nosso amor, mas é romântico e ponto, não se discute mais sobre isso. Até por que, o romantismo anda tão em baixa nos últimos anos que seria surpreendentemente inovador receber uma declaração de amor em pleno 12 de junho. O que não dá mesmo é pra ficar com o amor contido, seja qual for o dia ou a época do ano. Amor foi criado para ser compartilhado, desde que o mundo é mundo. E, claro, tem que ter reciprocidade. Amo é via de mão dupla. Portanto, não espere o seu amor se perder em outros abraços que não sejam os seus, não deixe o amor passar, não seja espectador da sua própria vida, faça a sua história acontecer e a faça bela. Ah, mas e se eu levar um fora? E daí? Quem não caiu e se espatifou não sabe o valor de estar no pódio. A vida está aí pra isso mesmo, para corrermos o risco de levarmos um baita tombo ou, oxalá, para esbarramos, “sem querer”, num grande amor. Então, fica aqui registrado meu desejo de que o amor encontre a todos, seja o dia que for e, que saibamos reconhecê-lo, que estejamos de braços e espírito abertos, que tenhamos a alma leve, um sorriso largo e a predisposição para fazer pequenas concessões e pra dizer mais sim do que não. Um amor que, ao dobrar a esquina da sua vida, sinta que, agora sim, está em casa. Aos que já encontraram sua alma gêmea, meu desejo de que se reconheçam diariamente, reavaliem o modo de amar, se necessário for, enamorem-se mais vezes do que de costume, criem ambientes de romantismo, se olhem nos olhos antes de adormecer, declarem o seu amor com aquelas três palavrinhas que tanto gostamos de escutar, abracem-se, enrosquem-se, entrelacem o corpo todo e lembrem-se do dia em que se conheceram, gargalhem juntos, passeiem de mãos dadas, tomem banho de chuva, agradeçam a Deus por terem um ao outro, surpreendam-se com flores ou pequenos bilhetes deixados embaixo da xícara no café da manhã, e redescubram, a cada amanhecer, as alegrias vivenciadas por quem tem um grande amor. Uma excelente semana de AMOR para todos nós ;)

quinta-feira, junho 06, 2013

Fora de moda

Se não estivesse tão fora de moda... iria falar de Amor. Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo... Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar. Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar de Sinceridade. Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade... Respeito mútuo... e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor? Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas... A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir... Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Amizade. Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem... O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa. A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar... Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Família. Sim...Família! Essa instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões. Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar... Aquele bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sangüíneos e protegidas pelas bençãos divinas. Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias... E depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a Felicidade. Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização... Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença! Afinal, que mal faz ser um pouquinho "careta...