quinta-feira, maio 25, 2017

São tantos os por quês?

Dias atrás perdi um primo querido de forma natural. Adoeceu e foi. Semana passada perdi outro de forma brutal. Tão jovem ainda. Na primeira ocasião eu me perguntava inconformada, devido as circunstancias da morte, porque ele não se cuidou? Porque?
Nesta outra morte torno a me perguntar, porque ele não se cuidou? Por que?
Por que os pais tem que passar por tamanha dor. Por que deixar a vida assim sem um real motivo. Em nenhum dos casos houve um real motivo. Aquele motivo sem solução.
Por que nossos filhos com tanta informação entram nessa, pra depois nunca mais sair.
Por que é tão difícil entender quando falamos, o que falamos e por que falamos.
Por que la no início de tudo o que os faz ser tão ignorantes tendo tudo estampado na cara, porque tudo hoje está mais do que estampado na cara. E mesmo assim todos os dias todas as horas milhares começam nesse caminho sem volta. Deixando pra traz um rastro de destruição, de desolação de dor, de sofrimento sem fim.
As pessoas hoje parecem não ter identidade. Me parecem perdidas no meio de um mundo de fantasia, onde tudo é ilusão. Não sabem quem são. Não sabem o que querem, porque querem, se querem. Não sabem a quem pertencem.
Cheguei a conclusão que as pessoas não sabem o que é o amor. Não se importam consigo mesmo, não se importam com seus pais, não se importam com seus familiares com ninguém, com nada.
Me bateu uma tristeza de pensar que são tantos pais sofrendo pela falta de amor. Falta de Deus, falta de objetivos na vida. Falta de esperança.